O Congresso promulgou ontem a fatia da PEC dos Precatórios que permite elevar o valor do Auxílio Brasil a R$ 400.
Mas o evento foi tudo, menos tranquilo. Senadores de oposição e independentes acusaram o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de violar os acordos que permitiram a aprovação da PEC, que parcela o pagamento de dívidas da União transitadas em julgado.
Segundo eles havia a promessa de que o texto não seria fatiado e que a Câmara reanalisaria toda a proposta, não apenas as modificações feitas no Senado.
Uma das mudanças é a vinculação dos recursos liberados pela PEC a benefícios sociais, saúde e previdência.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) acusou abertamente Pacheco de abrir uma “crise na Casa” e não cumprir acordos. O presidente do Senado reagiu, dizendo jamais ter feito acordo com ela. “Eu não descumpri acordo algum. Busco honrar compromisso, respeitar meus colegas", afirmou.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prometeu votar na próxima semana, direto no Plenário, as fatias que restaram. Mas, como temiam senadores, não se comprometeu com a aprovação de todas as mudanças. (g1)
21/Outubro/2023
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