O Prefeito Paulo Altomani, acompanhado do secretário de Planejamento e Gestão, Julio Cesar Pereira e do deputado federal João Dado, participou na última quarta-feira (8), em Brasília, de uma reunião com o diretor de Infraestrutura Ferroviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DNIT, Mário Dirani.
A reunião foi para discutir a questão da continuidade da obra da Praça Itália, já que o Departamento não permite a transferência de recursos para outra obra, como inicialmente o prefeito Paulo Altomani tinha sugerido. Diante disso a Prefeitura propôs um ajuste no projeto inicial, mudando a metodologia da obra e logística dos trens.
“Fizemos algumas exigências para que a obra continue: de segurança para as pessoas que usam o viaduto e de operação para a América Latina Logística (ALL) e também de mudanças no método construtivo nas duas passagens sobre a linha. Se a obra fosse executada da forma que estava prevista causaria altíssimo risco com o público passando em baixo e o trem passando em cima. Outra sugestão feita pela ALL que não aceitamos foi de fazer a obra paralisando os serviços toda vez que o trem passasse e também proibindo os munícipes de transitar pelo local nesses momentos. Com esse método não teríamos previsão de quando a obra terminaria e também colocaríamos a vida dos trabalhadores e cidadãos em risco”, ponderou Altomani.
Diante dessas exigências feitas pela Prefeitura de São Carlos, a Rual Construtora propôs ao invés do trem fazer manobras em cima do viaduto, passaria um trem por vez para que o viaduto pudesse ser construído do início até a metade, sem o trem passar em cima do local da obra. “Com a primeira metade do viaduto pronta, transferiríamos a linha do trem para cima dessa parte já construída e começaríamos a obra na parte contrária, fazendo a outra metade. Dessa forma achamos ser mais seguro”, explicou o prefeito.
O DNIT agora vai analisar as propostas e passar para a ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres aprovar o novo método construtivo, já que o projeto continua o mesmo e a licitação também.
OBRA - O contrato, no valor de R$ 7.698.484,00 foi assinado no início de junho de 2012 e a ordem de serviço foi emitida no dia 11 de junho do mesmo ano. O Governo Federal já liberou R$ 1.669.770,00 para a empresa, valor pago, por medição, que corresponde a 21,70% da obra executada.
Até a empresa Rual Construtora, vencedora da licitação, solicitar a rescisão de contrato, no início desse ano, somente tinham sido feitos quatro trechos de galeria de águas pluviais em método não destrutivo, totalizando 270 metros lineares, com dois poços de emboque para os mini túneis.
O restante dos recursos, cerca de pouco mais de R$ 6 milhões, já foram empenhados pela União, porém não transferidos para o caixa da Prefeitura, já que os recursos somente são liberados conforme medição da obra, o que é feito por etapas.
21/Outubro/2023
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