O rapaz se apresentou voluntariamente na delegacia, mas em um primeiro momento negou o crime. O delegado pediu um exame residográfico, que constatou o uso de arma de fogo. Após o resultado, o homem confessou ser o autor dos disparos. Dentro da caminhonete dele, de cor branca, como descrita pelas testemunhas, a polícia encontrou um projétil semelhante aos que foram disparados contra a casa da docente.

Ao todo foram sete tiros, sendo que três atingiram o portão da casa localizada no Jardim Padre Ricci e o porta malas do carro que estava na garagem. Outros quatro disparos atingiram o muro da vizinha. No momento do atentado havia um adolescente de 14 anos na casa da professora, que com os tiros ficou assustado e pulou o muro. Ninguém ficou ferido.

“Para mim, o único motivo é política, é retaliação”, disse a professora e conselheira tutelar Cristina Thomazini. Ela, que participa de uma campanha por aumento salarial da categoria na cidade, relatou que no início do mês foi avisada que seria agredida na sessão da Câmara Municipal no dia 5 de maio, mas a agressão não ocorreu.

Fonte - G1