O deputado federal Newton Lima participou nesta sexta-feira, 24, da cerimônia em que a prefeitura de Jundiaí e o Instituto de Federal de Educação Profissional, Ciência e Tecnologia de São Paulo acertaram as bases para o início do ensino técnico e superior gratuito na cidade. O Instituto forma técnicos de ensino médio, tecnólogos e engenheiros. A engenharia, aliás, é a principal área de conhecimento do Instituto. 

 

Na cerimônia, o prefeito de Jundiaí, Pedro Bigardi, fez a doação de um prédio de 1.200 m² para que as atividades administrativas da Escola Federal possam começar imediatamente, preparando o início dos cursos técnicos para fevereiro de 2014 e dos cursos universitários para 2015.

 

O reitor do Instituto Federal de São Paulo, Eduardo Modena, afirmou que nesse período, além das providências administrativas necessárias, serão realizadas plenárias nas quais a população, a prefeitura, os sindicatos e a indústria local poderão participar da definição dos cursos que melhor servirão a cidade e a região. Ele agradeceu a intervenção do deputado Newton Lima no processo de ampliação dos cursos. “Newton nos ajudou a aprovar o curso de Jundiaí e fez também um grande trabalho para que pudéssemos iniciar as atividades do campus de Pirituba, em São Paulo”, afirmou o reitor.

 

O deputado ressaltou o trabalho do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e dos governos Dilma e Lula. “Quando fiz parte da elaboração do plano de governo do presidente Lula, em 2002, fiz uma provocação a ele: disse que, entre 1909 e 2002, o governo federal criara apenas 140 escolas técnicas. E, entre 2003 e 2010, o presidente Lula criou 240 escolas técnicas. Agora, sou testemunha de que a presidente Dilma está se esforçando para superar a marca de Lula”.   

 

“Todo esse esforço em educação nos enche de alegria e esperança no nosso país, mas é preciso preservar a criação das escolas dando condições para professores e gestores, oferecendo o que a tecnologia tem de mais moderno na educação. Precisamos criar as condições para que cheguemos aos 10% do PIB à educação. Temos que assegurar que todos os recursos dos royalties do pré-sal sejam obrigatoriamente destinados à educação”, afirmou Newton.