Agência FAPESP – Uma sessão solene no dia 14 de junho, às 10 horas, marcará a abertura das festividades para celebrar os 80 anos da Escola Paulista de Medicina (EPM), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), previstas para ocorrer até o final do ano.
Fundada em 1933 – um ano antes da criação da Universidade de São Paulo (USP) – por um grupo de cientistas e médicos, a EPM foi a 11ª escola de Medicina do país.
O poeta Guilherme de Almeida (1890-1969) foi o orador da solenidade de lançamento da pedra fundamental do Hospital São Paulo, em 1936, após a compra de uma chácara na rua Botucatu. “Aí está a Escola Paulista de Medicina. A árvore boa, em boa hora, sob um bom signo, numa boa terra e por boas mãos plantada", afirmou na ocasião.
Antes de o prédio próprio ficar pronto, o ensino prático dos alunos ocorria com pacientes do Hospital Humberto Primo, com a condescendência do conde Francisco Matarazzo.
A EPM foi reconhecida oficialmente em maio de 1938; em 1939, foi criada a Escola de Enfermagem e a sua federalização ocorreu em janeiro de 1956. A Residência Médica da instituição teve início no ano seguinte.
Atualmente, são oferecidos 35 programas a mais de 400 médicos residentes. São cinco cursos de graduação, com cerca de 1.400 alunos; 38 programas de pós-graduação no nível de mestrado e 37 de doutorado aprovados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com cerca de 2.100 alunos; e aproximadamente 1.500 alunos de especialização em 100 programas de extensão.
“Fazer parte da EPM representa para mim a mesma coisa que representa para a grande maioria dos epemistas: a nossa segunda casa. Uma casa onde não apenas estudamos, ensinamos, exercemos a Medicina, mas também onde construímos relacionamentos afetivos e educacionais extremamente enriquecedores”, afirmou Rubens Belfort, presidente da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), na página comemorativa dos 80 anos na internet.
Mais informações: www.epm.br/80anos
21/Outubro/2023
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