Entra ano sai ano e lá vem a enchente, ante apenas na baixada do mercado depois em vários outros pontos e assim vai vem as grandes chuvas o rio sobe bufa e abaixa deixando os estragos e seqüelas na cidade mal planejada , os humanos invadiram o espaço que antes era do rio, as sagradas margens onde ele antes respirava, fazia borbulhas, jogava seus excessos e depois se acalmava e descansava no seu leito depois de seus arroubos, agora não há como fazê-lo pois não há espaço tomado que foram pelo homem. Ah a natureza se vinga então.
Outra questão é a ocupação irregular ou desordenada do espaço geográfico. Como explicamos, algumas áreas correspondem ao leito maior de um rio que, esporadicamente, inunda. Com a ocupação irregular dessas áreas – muitas vezes causada pela ausência de planejamento adequado –, as pessoas estão sujeitas à ocorrência de inundações. Além disso, a remoção da vegetação que compõe o entorno do rio pode intensificar o processo, pois ela teria a função de reter parte dos sedimentos que vão para o leito e aumentam o nível das águas.
Apesar de todos os problemas acima mencionados, a causa considerada principal para as enchentes é, sem dúvida, a impermeabilização do solo. Com a pavimentação das ruas e a cimentação de quintais e calçadas, a maior parte da água, que deveria infiltrar no solo, escorre na superfície, provocando o aumento das enxurradas e a elevação dos rios. Além disso, a impermeabilização contribui para a elevação da velocidade desse escoamento, provocando erosões e causando outros tipos de desastres ambientais urbanos.
Algumas práticas humanas sobre o meio ambiente são nocivas e são as causas das enchentes na nossa cidade, a primeira delas é a poluição excessiva, que entope bueiros e galerias construídas para reter e impedir o acúmulo de água das chuvas nas ruas. Essa poluição também aumenta o volume dos rios e faz com que eles inundem uma área maior do que o normal.
Tantos prefeitos se passaram impotentes, Antonio Massei, talvez um dos maiores prefeitos desta com um dos maiores rols de obras realizadas na cidade desesperado rasgou a Avenida de cima abaixo com uma gigantesca galerias de águas pluviais que parecia resolver o problema de escoamento das águas mas trouxe mais águas para o nosso rio Gregório não tinha como recebê-las e dar vazão.
Antes já se sabia que uma industria tradicional foi construída sobre o leito de um rio, um bairro todo sobre nascentes.
Teve prefeitos que gastou milhões tamponando os rios ele enche e derruba tudo, teve comerciante vereador que construiu em cima do rio em várzea e pântano. Hora ai o poder publico tem que pagar?
Todos os prefeitos ao assumirem falam, não só este em conseguir recursos para resolver o problema da enchente na baixada do Mercado Municipal não é novidade para comerciantes estabelecidos e moradores residentes na região central
Desde a década de 1950, sete décadas, os são-carlenses já sofrem com o excesso de água em períodos de chuvas mais fortes.
Qual a solução ? devolver as margens dos córregos à natureza. A legislação estabelece que so se pode construir a distancia mínimo de trinta metros das margens dos rios.
Qualquer outra solução será jogar dinheiro fora.
21/Outubro/2023
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