Meirelles diz que ser pouco conhecido é vantagem para disputar eleição.

Sc News

Henrique Meirelles, ex-ministro da fazenda em encontro com empresários em Curitiba nesta quinta-feira (10),  comentou sua pré-candidatura à Presidência – na última pesquisa Datafolha, seu nome aparece com 1% das intenções de voto.

Ele afirmou que solicitou pesquisas qualitativas para avaliar a candidatura. “As pesquisas mostram as características que a população espera do presidente da república: competência, experiência, honestidade, seriedade”. “O meu problema, que pode ser a solução, é que só sou conhecido por 23% da população e, entre esses 23%, a intenção de voto é altíssima. O mínimo que posso fazer, nesse momento, no Brasil, é colocar meu nome na disputa para a presidência”.

“O ex-governador [Geraldo Alckmin], a quem tenho grande apreço e respeito, ele já foi candidato à Presidência duas vezes, tem um nível de conhecimento muito grande pela população. Aí que está o limite, todos aqueles que já disputaram a eleição já são muito conhecidos, na eleição para presidente. No meu caso, o nível de pessoas que já ouviram meu nome é baixo, mas na medida em que ouvem, veem, tomam conhecimento do meu histórico, a intenção de voto aumenta”, disse.

O ex-ministro comentou a instabilidade política e seus efeitos na economia. Segundo ele, a economia deve crescer, apesar das incertezas. “A evolução do cenário eleitoral não configura uma solução que possa prejudicar o crescimento econômico”, disse.

Henrique Meirelles é pré-candidato pelo MDB desde abril e tem participado de uma série de viagens e reuniões – inclusive com o presidente – para se consolidar no partido e na disputa. Temer informou nesta manhã (10) que não pretende disputar as eleições deste ano.

Para Meirelles, o sistema eleitoral brasileiro “rígido” dificulta a candidatura de políticos que não estejam inseridos nos grandes partidos. “Não há, no Brasil, nenhuma alternativa para estar fora dos grandes partidos, que têm tempo de televisão e a base eleitoral: vereadores, deputados, prefeitos”, disse. “É importante este apoio político”.

“É importante um partido forte, embasado. O MDB, partido que teve presença importante na redemocratização do Brasil, diversificado, no Brasil inteiro. Tenho tido uma experiência boa”.

 

 

 

 


Criado por Rodrigo Lima