Nesta semana o presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), e a vereadora Raquel Auxiliadora (PT) participaram de uma reunião de capacitação dos gerentes da Rede de Farmácia Rosário para falar sobre a lei que instituiu o Programa de Cooperação Código Sinal Vermelho de Combate e Prevenção à Violência Contra a Mulher.
A capacitação começou a ser realizada em todas as farmácias do município pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF) e tem o objetivo de capacitar todos os funcionários de farmácia para incorporar, caso necessário, mulheres vítimas de violência. Uma campanha orientada a usar o código “Sinal Vermelho”, seja desenhando um “X” na palma das mãos ou dizendo uma frase “sinal vermelho”.
“Algumas mulheres são tão oprimidas que não consegue nem buscar ajuda com um vizinho ou utilizando o telefone”, lembra Roselei. “Talvez uma única oportunidade de pedir ajuda é na ida à farmácia ou outro estabelecimento”, destaca. A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria de Cidadania e Assistência Social, irá capacitar funcionários de outros funcionais.
A Prefeitura de São Carlos prepara uma campanha publicitária com o intuito de mulheres auxiliares para identificar os sinais de violência e a buscarem ajuda. Entre as formas de solicitar ajuda está a de exibir um sinal vermelho pedida na palma da mão para que atendentes comerciais, como as farmácias, acionar a Polícia Militar pelo 190 ou disque denúncia 181.
A Lei 20.221 de julho de 2021 autoriza a Prefeitura de São Carlos para promover ações para integração e cooperação com o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública, a Rede de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência, ligada à Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
Para Danyelle Marini, do Conselho Regional de Farmácia a capacitação dos funcionários de farmácias com o respaldo da legislação do município é fundamental. “Para se ter ideia, 17 milhões de mulheres brasileiras, algum tipo de agressão por ano”, frisa.
“Nós temos muito que melhorar para cessar a violência contra as mulheres. A sociedade, infelizmente, ainda não compreendeu a gravidade deste problema ”, destaca Raquel Auxiliadora. “Essa ação com farmácias é um grande passo para melhorar o acolhimento”, observa.
21/Outubro/2023
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