O presidente Jair Bolsonaro quer expor publicamente o nome dos técnicos da Anvisa responsáveis por liberar a versão pediátrica da vacina da Pfizer para crianças de cinco a 11 anos. “Queremos divulgar o nome dessas pessoas”, ameaçou durante sua live semanal. A direção da Anvisa já foi alvo de ameaças, que estão sendo investigadas pela Polícia Federal. A Anvisa liberou ontem a vacina infantil, mas ainda não há data para o início da imunização. As crianças dependem agora de o Ministério da Saúde adquirir doses, as ampolas infantis são diferentes, para inclusão no Programa Nacional de Imunização contra a Covid. (Metrópoles)
Pois é... Apesar da liberação, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que não será possível iniciar a vacinação de crianças ainda este ano. Ele disse que o caso ainda vai ser avaliado pela câmara técnica do ministério. (UOL)
Entidades médicas comemoraram a decisão da Anvisa, classificada como “extremamente importante” pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Entretanto, médicos explicam que os pais devem estar atentos a detalhes importantes no momento da vacinação. Por ter composição, dosagem e intervalos diferentes dos imunizantes dos adultos, as vacinas pediátricas da Pfizer vêm em frascos de cor laranja. O ideal, dizem os especialistas, é que as crianças sejam imunizadas em um ambiente separado. (CNN Brasil)
Aliás... O diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, diz que a violência antivacina está em “viés crescente” e que é necessário discuti-la “antes que ameaças se concretizem”. Ele ressaltou que decisões como a liberação de vacinas para determinado grupo vão sempre atender a critérios técnicos. (g1)
Enquanto isso... A prefeitura de São Paulo informou que a variante ômicron do coronavírus já está circulando de forma comunitária na cidade. Sete pessoas foram contaminadas por um idoso que não teve contato com pessoas provenientes do exterior. (Folha)
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21/Outubro/2023
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