Uma cachorrinha é alvo de disputa entre duas mulheres há três anos. A briga foi parar na Justiça, e já teve denúncia anônima, determinação de multa e até exame de DNA para definir com quem a cadela deve ficar.
Chiwie, da raça shih-tzu, foi adotada por Cacau ainda filhote, com 45 dias. Mas em outubro de 2018, ela sumiu de casa, em São Carlos. Desde então, não tem sido fácil para a família.
Desesperada, Cacau pediu ajuda nas redes sociais. Um ano e meio em busca de notícias da Chiwie e nada.
Até receber uma denúncia anônima: "Foi uma mulher que pegou ela. Ela sabe que a cachorra tem dono. Mudou todas as características da cachorra. Tosou ela inteira”.
Cacau descobriu também que Chiwie agora se chamava Pandora, e que, segundo a denúncia, GS era a nova tutora da cadelinha.
“A gente começou a procurar, ir atrás e, por fim, encontrou o local onde a cachorra estava e nós fomos lá”, conta Cacau.
Mas, segundo Cacau, G, a mulher que teria ficado com Chiwie, disse que a cachorra estava em outra cidade, e prometeu que entregaria a cadelinha no dia seguinte.
Eu acreditei. Quando fui no outro dia, tudo fechado. Aí eu entrei em desespero. Entrei em desespero, que eu queria minha cachorra de volta”, lembra Cacau.
Como não teve acordo com a mulher que está com a cachorra, Cacau entrou na Justiça e teve até que fazer um teste de DNA para provar que a cadelinha é mesmo dela. Isso só foi possível por causa do Luck. Ele é filho da Chiwie.
A Justiça obrigou G a levar a cachorra para fazer o exame, mas, na primeira tentativa, a coleta de sangue nem foi feita, porque, segundo Cacau, G levou uma outra cadela ao laboratório.
Da segunda vez, o exame foi realizado. E, em novembro, o resultado comprovou o vínculo genético entre a cachorra e Luck. A cadela que estava com Gabrielle era mesmo a Chiwie.
No mandado de reintegração de posse, a Justiça determinou que a cachorra voltasse para Cacau. Mas aí um outro drama começou. Um oficial de Justiça foi até a mesma casa onde Cacau tinha ido, mas nem G e nem a cadelinha estavam.
Como G sumiu, uma nova decisão da Justiça determinou multa de R$ 1 mil por dia, limitada a R$ 10 mil, até que ela entregue a cachorra.
Por enquanto, o reencontro foi adiado. Mas Cacau não perdeu a esperança.
21/Outubro/2023
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