O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, Marquinho Amaral, realizou na tarde desta segunda-feira (11), junto com o secretário geral, Rodrigo Venâncio, e com a empresa responsável pelo sistema de tramitação de processos da Câmara, um treinamento com vereadores, assessores e funcionários para a utilização da votação eletrônica, que será implantada a partir da sessão ordinária da próxima semana.

Com a votação eletrônica, os parlamentares poderão utilizar tablets para registrar seus votos e o resultado aparecerá no painel eletrônico instalado na Sala das Sessões, que também será exibido nas transmissões online e pela TV Câmara.

“É a modernidade chegando à Câmara Municipal. Nós temos a felicidade de contar com o sistema desenvolvido pela NBS, uma empresa são-carlense que presta relevantes serviços ao Legislativo de nossa cidade e de outros municípios do estado de São Paulo”, pontuou Marquinho.

CÂMARA SEM PAPEL - A ação faz parte do “Câmara sem Papel”, projeto da atual Mesa Diretora da Câmara que visa diminuir a utilização de papéis pelo Legislativo, gerando mais economia, facilitando o acesso à informação e contribuindo para a preservação do meio ambiente e do patrimônio histórico.

Ricardo Sanches, responsável pela NBS, frisa que “a digitalização dos processos vai além de preservar a natureza, ela é também transparente, tem rastreabilidade e é mais segura”.

O presidente do Legislativo afirmou que até o final de sua gestão, haverá uma redução de 80 a 90% do papel circulando na Câmara. “Temos ainda alguns processos físicos, que são processos antigos, mas a partir de agora, todas as votações serão pelo sistema eletrônico”, destacou o presidente do Legislativo.

O projeto “Câmara sem Papel” ainda inclui outras ações, como o cuidado com os processos antigos do Legislativo. “Já catalogamos e realocamos diversos processos que estavam abandonados, sujos e jogados no porão do Legislativo e, em breve, mostraremos onde eles estão armazenados. Estamos cuidando do patrimônio histórico e trazendo a modernidade para o Legislativo”, relatou o presidente da Câmara.