O deputado federal Newton Lima  participou da plenária de preparação para o 1º Congresso dos Metalúrgicos, cujo tema foi “A luta pela defesa dos interesses dos trabalhadores na política industrial". O evento aconteceu no Clube do Grêmio em são Carlos na noite desta quinta-feira (25) e contou com a participação do presidente do Sindicato, Erick Silva, do assessor especial da presidência da República, José Lopez Feijó, do vereador Ronaldo Lopes e do secretário geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, além de outras autoridades.

 

O Sindicato irá realizar sete plenárias até o Congresso, que acontece nos dias 2, 3 e 4 de agosto. Nesta plenária inicial os metalúrgicos convidaram o deputado Newton Lima, que também preside a Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Nacional, e Sérgio Nobre para debaterem a política industrial brasileira.

 

Newton Lima abriu a discussão lembrando uma fala que a presidenta Dilma tem repetido: “não tem economia forte se não tiver indústria forte”. Para o parlamentar, a postura e ações do governo federal mostram que o país está buscando meios de fortalecer a indústria nacional. “Estamos recuperando as ações do passado e corrigindo os problemas conjunturais, gerados pelas crises mundiais”, destacou.

 

O deputado fez questão de relembrar que a ideia de criar a Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Nacional nasceu quando participou, em fevereiro de 2012, da mobilização organizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos. “Naquele momento percebi que os benefícios até então do governo contemplavam somente quem estava na ponta e não a cadeia produtiva”.

 

“De lá para cá o governo federal criou o Plano Brasil Maior, que envolve uma série de ações para impulsionar a competitividade da indústria nacional e lançou o Plano Inova Empresa, com aporte de R$ 32 bilhões para as empresas investirem em inovação”, destacou. “Tenho certeza que essas ações estão promovendo uma revolução no mercado brasileiro, tanto é assim que temos uma das menores taxas de desemprego da história, mas essas ações levam um tempo para surtir efeitos mais duradouros”, finalizou.

 

Sérgio Nobre falou sobre a importância de estimular a produção nacional dos produtos. Citou como exemplo a indústria automobilística, que é dividida entre montadoras – que importam peças – e produtoras, que produzem no país. “O grande desafio que o Brasil tem é se apropriar da tecnologia para a indústria nacional”, destacou.

 

“Discutir a política industrial é discutir o país que queremos, pois por trás de cada empresa, tem os trabalhadores e suas famílias que querem qualidade de vida”, salientou.