Brasil rivaliza com China em ranking da base de dados ResearcherID

Agência FAPESP – O Brasil e a China disputam a segunda posição no ranking dos países com mais pesquisadores cadastrados na base de dados ResearcherID, mantida pela empresa provedora de informação Thomson Reuters, com sede em Nova York. No dia 2 de maio de 2013, os números das três nações mais bem posicionadas eram os seguintes: Estados Unidos, 46.807; Brasil, 27.302; China, 25.139. Mas a posição relativa dos brasileiros e chineses varia conforme a data, de acordo com a adesão diária dos pesquisadores ao banco de dados.

“O ResearcherID pode ser comparado ao Currículo Lattes, com a diferença de ser uma plataforma internacional”, disse Deborah Dias, responsável por Treinamento e Suporte da Thomson Reuters no Brasil. “Seu objetivo é promover a troca de informações em uma comunidade internacional de pesquisadores.”

Ao se cadastrar, cada pesquisador recebe um número, que é único: seu ID. E, preenchendo os campos disponíveis, cria o seu perfil, com informações sobre formação acadêmica, instituições às quais se filia, artigos publicados, participação em congressos, palavras-chave relacionadas com sua pesquisa, entre outros. A seu critério, essas informações podem ser disponibilizadas para o público em geral ou mantidas em ambiente computacional reservado.

“A partir das informações iniciais, a base de dados oferece várias funcionalidades, como, por exemplo, uma atualização periódica do número de citações recebidas pelos artigos daquele pesquisador indexados na base Web of Science [índice de citações on-line também mantido pela Thomson Reuters]; o gráfico da distribuição das citações por ano; o mapa da distribuição das citações por países; o ‘índice h’, que quantifica a produtividade e o impacto do trabalho do pesquisador com base na citação de seus artigos etc.”, informou Dias.

Quando os pesquisadores se empenham em alimentar seu perfil com o máximo de informações corretas, o ResearcherID se torna uma ferramenta útil e dinâmica que possibilita, por exemplo, que um pesquisador em bioinformática do Brasil saiba o que fazem seus colegas da Austrália, da França ou da Índia. E vice-versa. Alguns, no entanto, se limitam a cumprir uma exigência burocrática, fazendo o cadastramento, recebendo o ID e deixando o perfil desabastecido.

O portal pode ser acessado em http://www.researcherid.com/Home.action.

Por José Tadeu Arantes/ Agência Fapesp


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