O vereador Sérgio Rocha (PTB) apresentou, na Câmara Municipal, requerimento à Prefeitura solicitando informações sobre a paralisação das obras do Centro Olímpico de São Carlos, no Parque São Miguel. O parlamentar quer saber se ainda é viável o término das obras, que estão paradas desde o ano passado.

Segundo o vereador, a obra deveria ter sido realizada em três etapas e, no entanto, está paralisada ainda na primeira parte do processo de construção. A primeira etapa, já paralisada, contemplaria a construção de uma pista de atletismo oficial, com arquibancadas e oito raias, de 400m. A segunda contemplaria investimentos de R$18,4 milhões para a construção de um ginásio multiuso (equipado para ginástica olímpica, salão de jogos para xadrez, damas e tênis de mesa, quadra poliesportiva e de tênis, além de laboratórios de fisiologia, biomecânica, fisioterapia e avaliação física). A terceira etapa contemplaria a construção de um ginásio poliesportivo, com artes marciais, sala de musculação e alojamento para atletas.

Com a paralisação das obras, as etapas seguintes não podem ser realizadas, o que, conforme relata o vereador, “impossibilita que o centro olímpico possa receber importantes provas do calendário brasileiro como, por exemplo, o Troféu Brasil de Atletismo e, além disso, ser utilizado como centro de treinamento pré-olímpico para as olimpíadas do Rio 2016”. Rocha afirma ainda foram liberados pelo governo federal, através do Ministério do Esporte, R$2,9 milhões somente para esta primeira fase da obra – com uma contrapartida de R$600 mil do governo municipal.

Ele também chama a atenção para o fato de o convênio de número 634346, celebrado entre o Ministério do Esporte e a Prefeitura Municipal de São Carlos para a obtenção dos recursos, finda em 25 de setembro deste ano e que fora realizados cinco aditamentos do contrato, postergando o prazo de entrega desta etapa para 27 de abril.

O vereador pede para que a Prefeitura Municipal informe os motivos do abandono da obra e indaga sobre os valores exatos que já foram repassados para a construtora e quais medidas podem ser tomadas para sanar esta situação.